terça-feira, 13 de julho de 2010

Paulo Moura e Raphaell Rabelo - Dois Irmãos (1992) CD


























Em um dia triste para a música popular brasileira, Rio em Disco traz hoje a capa do CD Dois Irmãos, de Raphael Rabello e Paulo Moura, que faleceu ontem no Rio de Janeiro. Vai, Paulo, encontrar seu irmão e encantar o céu com seus sopros divinos.








Chorando Baixinho

(Abel Ferreira) - Faixa n° 02
Violão 7 cordas - Raphael Rabello
Carinete - Paulo Moura



Do G1 - 13/07/2010 02h02
O clarinetista Paulo Moura, de 77 anos, morreu de câncer, no fim da noite desta segunda-feira (12), na Clínica São Vicente, na Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro. As informações são da assessoria do hospital. Paulo Moura estava internado desde o dia 4 de julho. Ainda não há informações sobre o enterro do músico.

Paulista de São José do Rio Preto, Paulo Moura nasceu no dia 15 de julho de 1932, numa família de instrumentistas. Aos 9 anos, ele pediu para estudar música e começou a tocar clarineta. Aos 14, ele entrou para o conjunto do pai.

Paulo Moura gravou o primeiro dos 40 discos em 1956. Ele chegou a integrar a orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Moura tocou com grandes nomes da MPB, como Elis Regina e Milton Nascimento.

Um dos saxofonistas e clarinetistas mais requisitados no Brasil e no exterior, Paulo Moura foi reconhecido no ano 2000 com o Grammy - o maior prêmio da música mundial, com seu trabalho "Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas”. Em 2009, ele se apresentou na Tunísia e no Equador, e lançou o CD AfroBossaNova.

domingo, 27 de junho de 2010

Alan Gordon e Hugo Lander - Dois Americanos no Rio (1958)


























Alan Gordon, já falecido, foi proprietário da lendária boate Stardust, em São Paulo. É pai de Lanny Gordin, mestre da guitarra e um dos ícones do cenário musical brasileiro.

Atualização (05-07-2010).
Agradeço ao Luiz Darcy, do Saudades do Rio, um dos melhores Fotologs da Cidade Maravilhosa, pela observação nos comentários sobre a imagem espelhada da capa do disco.

Foi a Noite
(Tom Jobim e Newton Mendonça) - Faixa n° 12
Piano: Alan Gordon
Voz e bateria: Hugo Lander



Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi a lua
Que me fez pensar
Que você me queria outra vez
E que ainda gostava de mim
Ilusão
Eu bebi talvez
Foi amor
Por você bem sei
A saudade aumenta com a distância
E a ilusão é feita de esperança
Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi você

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Carlos Galhardo - Sambas de Ontem (1957)



























Em agosto de 1928, na Avenida Rio Branco 174, surgia o Café Nice [retratado na capa]. Nos moldes dos tradicionais cafés europeus (não à toa homenageava no nome uma cidade francesa), tornou-se símbolo de um período de formação da identidade nacional. Localizado próximo à Galeria Cruzeiro, onde hoje está o Edifício Avenida Central, tornou-se ponto de convergência de cantores em busca de novidades, compositores atrás de um troco - era de praxe, na época, a venda de parcerias - e de intelectuais. (O Globo)

Saudade Dela
Ataulfo Alves - Faixa n° 04



Vai vai saudade
À casa daquela ingrata
Que deixou você pra mim
Você vai dizer a ela
Que eu agora sou feliz
Que você está no lugar
Da mulher que não me quis

Vai vai saudade
Vai depressa por favor
Se você gosta de mim
Volta e vem morar comigo
Naquela casa amarela
Só por que saudade eu sei
Você é saudade dela

Ela foi não sei se volta mais
Que falta de consciência
Ela não tem pena do meus ais
A minha felicidade
É findar minha existência
Com você saudade

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aracy de Almeida - O Samba em Pessoa (1958)


























O post de hoje é dedicado ao amigo Gilberto, grande admirador do Rio, de Aracy e de Noel. E viva a Vila Isabel!

Eu Vou Pra Vila
(Noel Rosa)- Faixa n° 07
Canta Aracy de Almeida



Não tenho medo de bamba
Na roda do samba
Eu sou bacharel
(Sou bacharel)
Andando pela batucada
Onde eu vi gente levada
Foi lá em Vila Isabel

Na Pavuna tem turuna
Na Gamboa gente boa
Eu vou pra Vila
Aonde o samba é da coroa
Já mudei de Piedade
Já saí de Cascadura
Eu vou pra Vila
Pois quem é bom não se mistura

Quando eu me formei no samba
Recebi uma medalha
Eu vou pra Vila
Pro samba de chapéu de palha
A polícia em todo o canto
Proibiu a batucada
Eu vou pra Vila
Onde a polícia é camarada

terça-feira, 8 de junho de 2010

Dalva de Oliveira e Roberto Ingles (1952)


























O post de hoje é dedicado aos amigos Cafu, Laurinha e Henrique Marques Porto. Juntos, escrevemos a página do Teatro de Revista no Portal Luís Nassif. A eles, o meu carinho e a minha admiração. E tudo começou com "Linda Flor", belíssimo samba-canção de Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto, cantado por Aracy Cortes na Revista "Miss Brasil", em 1928.

Linda Flor (Ai, Ioiô)
Dalva de Oliveira



Ai Ioiô
Eu nasci pra sofrê
Fui oiá pra você
Meus oinho fechou
E quando os óio eu abri
Quis gritá quis fugi
Mas você
Eu não sei por quê
Você me chamô!

Ai Ioiô
Tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim
Pode inté se zangá
Se ele um dia soubé
Que você é que é
O Ioiô de Iaiá

Chorei toda noite
E pensei
Nos beijos de amor
Que eu te dei
Ioiô, meu benzinho
Do meu coração
Me leva pra casa
Me deixa mais não

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Quarteto em Cy - The Girls From Bahia (1967)


























A foto da capa mostra um dos símbolos de Copacabana: pipas em forma de pássaro, feitas em tecido e madeira levíssima.

Primeiro álbum solo das "The Girls From Bahia". A maioria das faixas é cantada em inglês e as músicas são quase todas versões de canções da Bossa Nova. A edição original (Pardon My English - The Girls From Bahia) é americana e foi gravada em 1966 pela Warner Bross. A edição brasileira é de 1967. Produzido por Ray Gilbert e Aloysio Oliveira, o álbum tem arranjos e regência de Oscar Castro Neves.

Tears (Razão de Viver)
(Eumir Deodato e Paulo Sergio Valle - Versão Ray Gilbert) - Faixa n°03
Quarteto em Cy

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Klaus Wunderlich - Süd Americana n° 2 (1971)


























Klaus Wunderlich, músico alemão, terá sempre seu nome ligado ao Hammond, órgão que tocou durante a primeira metade de sua carreira. Mais tarde, Wundwelich passou para órgãos Wersi e sintetizadores Moog. Aberto a diferentes estilos musicais, gravou clássicos, operetas e música popular de vários países, inclusive do Brasil. Vendeu mais de 20 milhões de discos em todo o mundo e recebeu 13 álbuns de ouro.

Manhã de Carnaval
(Luiz Bonfá e Antonio Maria) - Faixa n° 06
Wunderlich no Hammond



Manhã tão bonita manhã
Na vida uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás

Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus

Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã
Deste amor

Belíssima também a contracapa do LP.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Sacha no Sacha's - (1958)


























Na capa do disco, Sacha Rubin em sua boate Sacha's. Localizada na rua Padre Antônio Vieira, no Leme, a boate era um misto de bar, restaurante e night club.


No Rio, o SACHA'S é mais que o nome de uma "boite". É o ponto de referência do "haute monde" brasileiro e onde, de passagem, podemos ver nobres e aristocratas, artistas de Hollywood e da Europa, diplomatas e ministros de Estado.
Original na sua decoração, exótica sem ser sofisticada, gira, vive, existe, entretanto, em razão de uma única pessoa: SACHA! Profundo conhecedor do mundo, geográfico e humano, SACHA é tudo menos um homem de negócios. Fino no trato, elegante no trajar, impecável como recepcionista é, contudo, como pianista que êle nos seduz e fascina. Sempre em dia com o repertório internacional, conhece o gôsto de cada um e como tocar para todos. Às vezes é ágil e nervoso, outras lento e romântico. SACHA domina o teclado com maestria só encontrada naquêles que sentem o que executam, vibram com o que interpretam, porque, principalmente, SACHA vive para tocar. Tudo isso, porém, é o resultado de mais de 20 anos de viagens, experiência e observações.
(Parte do texto da contracapa do LP)

Se Acaso Você Chegasse
(Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins) - Faixa n° 03
Sacha ao piano



Se acaso você chegasse
No meu chateau e encontrasse
Aquela mulher que você gostou
Será que tinha coragem
De trocar nossa amizade
Por ela que já lhe abandonou

Eu falo porque essa dona
Já mora no meu barraco
À beira de um regato
E de um bosque em flor
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor

quinta-feira, 4 de março de 2010

Johnny Alf - Olhos Negros (1990)


























Foto: Camilla Maia (Agência O Globo)
Composição: Helô


O disco de hoje foi publicado aqui no dia 1° de julho de 2008. Republico em homenagem ao grande Johnny Alf, falecido nesta data em São Paulo. Acrescento ainda uma ótima crônica de Ruy Castro escrita para o caderno Opinião da Folha de São Paulo (09/05/2009), por ocasião dos 80 anos de Alf.

Rapaz de bem

RIO DE JANEIRO - O pianista, compositor e cantor Johnny Alf fará 80 anos no dia 19 próximo. Se todos os artistas que ele influenciou se dessem as mãos, a corrente humana iria de Vila Isabel, na zona norte do Rio, onde nasceu, em 1929, a Santo André, no ABC paulista, onde mora há dois anos, numa casa de repouso, desde que se submeteu a uma cirurgia e a um longo tratamento.
Exceto por alguns shows promovidos por seus fãs - Leny Andrade, Alayde Costa, Emilio Santiago, Cibele Codonho -, não se sabe de homenagens à altura da sua importância. Neste aniversário, ele mereceria um ciclo inteiro de espetáculos reunindo músicos de sua turma (ainda há muitos na praça) e das gerações mais novas, reconstruindo sua obra em vários contextos: orquestra, pequeno conjunto, piano solo, vozes, gafieira, jam session.

Os museus da Imagem e do Som do Rio e de São Paulo promoveriam palestras e debates sobre o estado de coisas na música popular quando ele apareceu ao piano de uma boate carioca em 1952 e de como, pouco depois, tivemos a bossa nova. O próprio Johnny gravaria um extenso depoimento para esses museus. Uma TV produziria um especial a seu respeito. Uma editora lançaria seu songbook. E seus discos, sempre difíceis de encontrar, seriam relançados. Mas não há nada disso programado.

Johnny não tem aposentadoria nem plano de saúde. Vive de uma pequena poupança e dos caraminguás de seus direitos autorais -e olhe que ele é o autor dos sambas "Rapaz de Bem" e "Fim de Semana em Eldorado", do baião "Céu e Mar", dos sambas-canção "O Que é Amar" e "Eu e a Brisa" e de muitos outros standards da música brasileira. Os 80 anos de Johnny começam daqui a alguns dias e levarão um ano para se completar. Ainda há tempo para homenageá-lo. De preferência, com ele ao piano.


Sem comentários :(






























Eu e a Brisa
(Johnny Alf) - Faixa nº 8
Canta: Gilberto Gil

Ah, se a juventude que essa brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor
De ser tão só
Pra ser um sonho

E aí, então, quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então pra nós seria

E depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria a nossa paz

Fica! Oh, brisa fica, pois talvez quem sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim queira ficar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Charlie Byrd with Orchestra - More Brazilian Byrd (1967)


























Junto com o aniversário de fundação do Rio de Janeiro, Rio em Disco comemora hoje o seu 2° aniversário. A imagem da capa foi escolhida em homenagem ao Zecalouro, do Loronix. Como já disse aqui outras vezes, Zeca foi um dos primeiros incentivadores à criação desse blog cedendo gentilmente as capas postadas em seu ótimo site. Vida longa para ele e para todos nós! Obrigada aos visitantes, inscritos, e parabéns ao Rio pelos 445 anos de fundação e pela riqueza musical que possui. Fiquem com Charlie Byrd, um dos grandes divulgadores da música brasileira nos Estados Unidos na década de 60.



























Felicidade
(Tom Jobim e Vinicius de Moraes) - Faixa n° 10
Com Charlie Byrd (violão) e Orquestra



Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a gota
De orvalho numa pétala de flor
Brilha tranquila
Depois de leve oscila
E cai como uma lágrima de amor

A felicidade do pobre parece
A grande ilusão do carnaval
A gente trabalha o ano inteiro
Por um momento de sonho
Pra fazer a fantasia
De rei ou de pirata ou jardineira
e tudo se acabar na quarta feira

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

A felicidade é como a pluma
Que o vento vai levando pelo ar
Voa tão leve
Mas tem a vida breve
Precisa que haja vento sem parar

A minha felicidade está sonhando
Nos olhos da minha namorada
É como esta noite
Passando, passando
Em busca da madrugada
Falem baixo, por favor
Prá que ela acorde alegre como o dia
Oferecendo beijos de amor

Tristeza não tem fim
Felicidade sim

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Walter Alfaiate - Tributo A Mauro Duarte (2006) CD



Nascido no Rio de Janeiro, em 1930, Walter Nunes de Abreu, o Walter Alfaiate, foi criado em Botafogo. Sambista da Velha Guarda da Portela e da São Clemente, Walter começou a cantar ainda criança, mas precisou trabalhar cedo: seu primeiro emprego foi aos 13 anos, numa alfaiataria. Durante toda a vida, dividiu-se entre a profissão que passou a fazer parte do nome e o samba. Entre 1966 e 1968, integrou o grupo de samba Os Autênticos, do qual também faziam parte Noca da Portela, Adélcio Carvalho, Eli Campos e Mauro Duarte. Walter Alfaiate, morreu neste sábado (27), aos 79 anos de idade, no Rio de Janeiro. O samba perdeu a elegância.

Fonte dos Amores
(Mauro Duarte, Walter Alfaiate e Wilson Moreira) - Faixa n° 12




Um trecho da letra de "Coração Oprimido", de Walter Alfaiate e Zorba Devagar

Já não tenho a mesma alegria
Já não canto meu samba
Como antigamente
Está faltando algo mais
Que me fazia feliz
E eu tento esquecer
Não sei se é minha mocidade
Ou é saudade de você
Hoje, sem esperança
Com você na lembrança
Me fogem as rimas
Quero cantar e me falta alegria
Meu verso já não faz sentido
Não tenho mais inspiração
Sinto o coração tão oprimido
Que já encostei meu violão

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Orquestra Popular da Guanabara - Rio (1968)


























Com agradecimentos ao Nassif, pelo post citando o Rio em Disco em seu blog.

"Esta canção é uma crônica de amor ao Rio de Janeiro. Realmente, seus versos iniciais com um enfoque descritivo - "Vento do mar no meu rosto / e o sol a queimar, queimar / calçada cheia de gente / a passar e a me ver passar" - têm a marca inconfundível do grande cronista que foi Antônio Maria, autor da letra, e bem poderiam servir de abertura a uma de suas crônicas. Abrem, porém, uma das mais belas canções, entre tantas, que louvam o Rio de Janeiro, uma canção em ritmo de valsa, ao contrário da maioria que canta a cidade em ritmo de samba. Em tempo: nenhum dos autores de "Valsa de Uma Cidade" era carioca, sendo Antônio Maria pernambucano e Ismael Neto paraense". (Cifrantiga)

Valsa de uma cidade
(Antônio Maria e Ismael Neto)
Orquestra Popular da Guanabara



Vento do mar e o meu rosto
No sol a queimar queimar
Calçada cheia de gente
A passar e a me ver passar

Rio de Janeiro
Gosto de você
Gosto de quem gosta
Deste céu deste mar
Desta gente feliz

Bem que eu quis escrever
Um poema de amor
E o amor estava
Em tudo o que vi

Em tudo quanto eu amei
E no poema que eu fiz
Tinha alguém mais feliz que eu
O meu amor
Que não me quis

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A Onda Que Se Ergueu No Mar - Novos Mergulhos na Bossa Nova (2002) CD


























Com repertório selecionado por Ruy Castro, este CD duplo da Universal tem o mesmo nome do livro escrito por Ruy, lançado em 2001 pela Cia das Letras. A capa mostra Copacabana e parece ter sido inspirada nas antigas embalagens de discos.


























Aproveitando a estação do verão, quando o Rio fica ainda mais bonito, escolhi a música Domingo Azul, de Billy Blanco. A faixa não é a mesma do CD (interpretada pelo próprio autor) e sim uma gravação de Os Cariocas no LP A Grande Bossa dos Cariocas, de 1964, já apresentado aqui.

Domingo Azul
(Billy Blanco)
Cantam: Os Cariocas



CD1
1 Vou te contar (Wave) - Os Cariocas
(Antonio Carlos Jobim)
2 Two kites - Mario Adnet
(Antonio Carlos Jobim)
3 Jangal - Dom Um Romão
(Rubens Bassini - Orlann Divo)
4 Eu gosto mais do Rio - Nara Leão
(Burton Lane - Ralph Freed - Vrs. Pacífico Mascarenhas)
5 Domingo azul - Billy Blanco
(Billy Blanco)
6 Esse seu olhar/Só em teus braços - Sylvia Telles & Lúcio Alves
(Antonio Carlos Jobim)
7 Tem dó - Rio 65 Trio
(Vinícius de Moraes - Baden Powell)
8 Tristeza de nós dois - Emílio Santiago
(Maurício Einhorn - Durval Ferreira - Bebeto Castilho)
9 E nada mais - Os Gatos
(Lula Freire - Durval Ferreira)
10 Ela é carioca - Quarteto Jobim-Morelenbaum
(Antonio Carlos Jobim - Vinicius de Moraes)
11 Danielle - Tamba Trio
(Bebeto - Luiz Eça)
12 Astronauta - Cyro Monteiro
(Vinicius de Moraes - Baden Powell)
13 Surfboard - Roberto Menescal e seu Conjunto
(Antonio Carlos Jobim)
14 Canção que morre no mar - Sylvia Telles
(Carlos Lyra - Ronaldo Bôscoli)

CD 2

1 Crickets sing for Anamaria (Os grilos) - Marcos & Anamaria Valle
(Paulo Sergio Valle - Marcos Valle - Ray Gilbert)
2 Captain Baccardi - Antonio Carlos Jobim
(Antonio Carlos Jobim)
3 Você - Dick Farney & Norma Bengell
(Roberto Menescal - Ronaldo Bôscoli)
4 Pois é - Nara Leão
(Antonio Carlos Jobim - Chico Buarque)
5 Lindúria - Ed Motta
(Ed Motta)
6 Que besteira - João Donato
(Gilberto Gil - João Donato)
7 Tema para quatro - Os Cariocas
(Severino Filho)
8 Tim dom dom - Jorge Ben
(João Melo - Codó)
9 Aquarela do Brasil - Ithamara Koorax com Eumir Deodato
(Ary Barroso)
10 Coisa nº 8 - Moacir Santos
(Regina Werneck - Moacir Santos - Nei Lopes)
11 Ledusha com diamantes - Celso Fonseca & Ronaldo Bastos
(Celso Fonseca - Ronaldo Bastos)
12 Maria Ninguém - Brigitte Bardot
(Carlos Lyra)
13 Samba de verão - Marcos Valle & Patricia Marx
(Paulo Sergio Valle - Marcos Valle)
14 Bananeira - João Donato
(Gilberto Gil - João Donato)