Com agradecimentos ao Nassif, pelo post citando o Rio em Disco em seu blog.
"Esta canção é uma crônica de amor ao Rio de Janeiro. Realmente, seus versos iniciais com um enfoque descritivo - "Vento do mar no meu rosto / e o sol a queimar, queimar / calçada cheia de gente / a passar e a me ver passar" - têm a marca inconfundível do grande cronista que foi Antônio Maria, autor da letra, e bem poderiam servir de abertura a uma de suas crônicas. Abrem, porém, uma das mais belas canções, entre tantas, que louvam o Rio de Janeiro, uma canção em ritmo de valsa, ao contrário da maioria que canta a cidade em ritmo de samba. Em tempo: nenhum dos autores de "Valsa de Uma Cidade" era carioca, sendo Antônio Maria pernambucano e Ismael Neto paraense". (Cifrantiga)
Valsa de uma cidade
(Antônio Maria e Ismael Neto)
Orquestra Popular da Guanabara
Vento do mar e o meu rosto
No sol a queimar queimar
Calçada cheia de gente
A passar e a me ver passar
Rio de Janeiro
Gosto de você
Gosto de quem gosta
Deste céu deste mar
Desta gente feliz
Bem que eu quis escrever
Um poema de amor
E o amor estava
Em tudo o que vi
Em tudo quanto eu amei
E no poema que eu fiz
Tinha alguém mais feliz que eu
O meu amor
Que não me quis
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Orquestra Popular da Guanabara - Rio (1968)
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4 comentários:
Helô, que bom vir aqui e encontrar o Rio de Disco cada vez melhor!!!
Aquela canção era interpretada pelo Lúcio Alves de forma inconfundível.
Beijos.
PS - Áinda não ouvi a sua postagem.
Agora sim. Ouvi a Orquestra Guanabara. Lindíssima interpretação orquestrada. Comovente.
Meus parabéns, Helô.
helô:
só hoje soube do seu blog. é muito bom.
um beijo.
romério
Helozinha,
Longe do "cantinho e um violão", na década de 50 surgiu essa moda de música marcial (evidentemente inspirada nas musicas dos filmes "vitoriosos" dos americanos). Havia inclusive um sucesso com uma banda militar que era o Cisne Branco, com total ufanismo também.
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