Alan Gordon, já falecido, foi proprietário da lendária boate Stardust, em São Paulo. É pai de Lanny Gordin, mestre da guitarra e um dos ícones do cenário musical brasileiro.
Atualização (05-07-2010).
Agradeço ao Luiz Darcy, do Saudades do Rio, um dos melhores Fotologs da Cidade Maravilhosa, pela observação nos comentários sobre a imagem espelhada da capa do disco.
Foi a Noite
(Tom Jobim e Newton Mendonça) - Faixa n° 12
Piano: Alan Gordon
Voz e bateria: Hugo Lander
Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi a lua
Que me fez pensar
Que você me queria outra vez
E que ainda gostava de mim
Ilusão
Eu bebi talvez
Foi amor
Por você bem sei
A saudade aumenta com a distância
E a ilusão é feita de esperança
Foi a noite
Foi o mar eu sei
Foi você
domingo, 27 de junho de 2010
Alan Gordon e Hugo Lander - Dois Americanos no Rio (1958)
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Carlos Galhardo - Sambas de Ontem (1957)
Em agosto de 1928, na Avenida Rio Branco 174, surgia o Café Nice [retratado na capa]. Nos moldes dos tradicionais cafés europeus (não à toa homenageava no nome uma cidade francesa), tornou-se símbolo de um período de formação da identidade nacional. Localizado próximo à Galeria Cruzeiro, onde hoje está o Edifício Avenida Central, tornou-se ponto de convergência de cantores em busca de novidades, compositores atrás de um troco - era de praxe, na época, a venda de parcerias - e de intelectuais. (O Globo)
Saudade Dela
Ataulfo Alves - Faixa n° 04
Vai vai saudade
À casa daquela ingrata
Que deixou você pra mim
Você vai dizer a ela
Que eu agora sou feliz
Que você está no lugar
Da mulher que não me quis
Vai vai saudade
Vai depressa por favor
Se você gosta de mim
Volta e vem morar comigo
Naquela casa amarela
Só por que saudade eu sei
Você é saudade dela
Ela foi não sei se volta mais
Que falta de consciência
Ela não tem pena do meus ais
A minha felicidade
É findar minha existência
Com você saudade
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Aracy de Almeida - O Samba em Pessoa (1958)
O post de hoje é dedicado ao amigo Gilberto, grande admirador do Rio, de Aracy e de Noel. E viva a Vila Isabel!
Eu Vou Pra Vila
(Noel Rosa)- Faixa n° 07
Canta Aracy de Almeida
Não tenho medo de bamba
Na roda do samba
Eu sou bacharel
(Sou bacharel)
Andando pela batucada
Onde eu vi gente levada
Foi lá em Vila Isabel
Na Pavuna tem turuna
Na Gamboa gente boa
Eu vou pra Vila
Aonde o samba é da coroa
Já mudei de Piedade
Já saí de Cascadura
Eu vou pra Vila
Pois quem é bom não se mistura
Quando eu me formei no samba
Recebi uma medalha
Eu vou pra Vila
Pro samba de chapéu de palha
A polícia em todo o canto
Proibiu a batucada
Eu vou pra Vila
Onde a polícia é camarada
terça-feira, 8 de junho de 2010
Dalva de Oliveira e Roberto Ingles (1952)
O post de hoje é dedicado aos amigos Cafu, Laurinha e Henrique Marques Porto. Juntos, escrevemos a página do Teatro de Revista no Portal Luís Nassif. A eles, o meu carinho e a minha admiração. E tudo começou com "Linda Flor", belíssimo samba-canção de Henrique Vogeler, Luiz Peixoto e Marques Porto, cantado por Aracy Cortes na Revista "Miss Brasil", em 1928.
Linda Flor (Ai, Ioiô)
Dalva de Oliveira
Ai Ioiô
Eu nasci pra sofrê
Fui oiá pra você
Meus oinho fechou
E quando os óio eu abri
Quis gritá quis fugi
Mas você
Eu não sei por quê
Você me chamô!
Ai Ioiô
Tenha pena de mim
Meu Sinhô do Bonfim
Pode inté se zangá
Se ele um dia soubé
Que você é que é
O Ioiô de Iaiá
Chorei toda noite
E pensei
Nos beijos de amor
Que eu te dei
Ioiô, meu benzinho
Do meu coração
Me leva pra casa
Me deixa mais não